Experiência de Natal na Disney

Antes de mais nada, um feliz 2012 para nossos leitores!

Aproveitamos as “mini férias” de Natal e Ano Novo (somente 2 semanas!) e resolvemos fazer uma viagem que há muito tempo sonhava realizar com a família: Disney World.

Já fui 3 vezes anteriormente para Orlando, uma em julho – loucura ir no verão, para fritar o cerébro com o calor e filas -, uma em maio – perfeito, clima ideal e sem filas – e outra no início de dezembro – a minha preferida, porque os parque estão enfeitados para o Natal, tem as paradas especiais porém, mega vazio -.

Com uma certa bagagem de conhecimento e o sonho de reviver a magia (bem clichê o adjetivo, porém totalmente verdadeiro) dos parques de Walt Disney com  a família completa, resolvemos planejar uma viagem durante as festas de Natal.

Antes de mais nada, mesmo que você já tenha ido umas 10 vezes para a Disney, o fim de ano merece um planejamento detalhado de visitação, restaurantes para reservar, que fast pass pegar e que ordem visitar os parques, … que difere bastante de em qualquer outra época do ano.

É tão lotado que eles chegam a fechar as portas dos parques, em alguns dias, ainda pela manhã. Meu lema nesse caso: Sem planejamento, sem felicidade!

Uma das dicas que posso repassar é a leitura do guia: The Unofficial 2012 Guide to Walt Disney World With Kids – todo ano tem um revisado! Encontrei informações sobre hotéis, melhores restaurantes dos parques e quando/como fazer sua reserva, quais as melhores atrações para os pequenos em cada parque, preocupações de segurança com as crianças, entre outras preciosas pérolas.

Confesso que foi 50% do processo entender como deveríamos agir, só faltava ir para a prática e reservar e organizar para fazer tudo acontecer da forma mais suave possível.

A reserva dos restaurantes foi IMPRESCINDÍVEL para não ficarmos em filas de 1 hora para pegar um sanduíche. Graças ao maridão que fez todo o trabalho das reservas, tivemos ótimas experiências de alimentação nos parques. Você almoça bem, boa comida, é atendido sem grandes esperas e renova as energias para continuar os passeios. Faça as reservas através do site da própria Disney: http://disneyworld.disney.go.com/dining/listing/

No Epcot almoçamos no Coral Reef, um restaurante especializado em frutos do mar, com um mega aquário que circunda todo o ambiente. Muito bom!

Na Downtown Disney tem muitas opções, mas adoramos o T-Rex, cheio de dinossauros e animais da Era do Gelo que fazem uma performance a cada 20 minutos. Comida rápida e boa. Meio barulhento, mas ideal para “meninos que adoram bichos”.

No Animal Kingdom, fomos no Rain Forest Cafe, da rede do T-Rex e que tem a mesma proposta, mas são animais da floresta.

No Hollywood Studios, tivemos uma ótima experiência no Hollywood Vine com um delicioso bufê e a visita dos personagens da Disney Jr. Param para tirar foto, “conversar” (eles não falam, só usam gestos) com as crianças. Outra dica nesse parque, é reservar um jantar de piquenique no Taste of Hollywood to Go, que dá direito a entrada e assento reservado para o famoso show Fantasmic.

No Magic Kingdom, almoçamos no Crystal Palace, no estilo bufê com os personagens do Winnie The Pooh.

Ainda no quesito restaurante, sugiro o grego Kouzzina, no Disney Boardwalk que jantamos no dia 24 dezembro.

Nossa viagem ao todo foi composta de 12 dias, sendo que compramos passes de 7 dias somente para os parques da Disney (desistimos da Universal pois quase não aproveitaríamos nada com os pequenos). Ficamos satisfeitos com nossa decisão. Tudo feito com calma, no esquema férias mesmo.

Resolvemos ficar num hotel fora da Disney, pois alugaríamos um carro. Os Resorts da Disney estavam lotados e com um preço absurdo. Ficamos no Hilton Parc Soleil, num apartamento completíssimo, com cozinha, banheiro e sala espaçosos e equipados (tinha máquina de lavar e secar roupa). Perfeito para quem tem  crianças pequenas como a gente.

Sobre segurança das crianças, fiz para o Gustavo uns cartões de visita que colocamos no bolso (com nossos telefones e hotel que estávamos em caso dele se perder), assim que chegávamos nos parques mostrávamos quem  era da equipe da Disney para ele procurar caso se perdesse. Além disso, fizemos um dog tag (aquelas plaquinhas de militares) personalizadas (nome e fone) que tem em máquinas dentro de todos os parques.

Uma última recomendação que faço para quem vai com crianças de até 7 anos: vá cedo, fique até umas 5 da tarde e volte para descansar. No dia que quiser ver os fogos, vá em torno das 4 horas da tarde e fique para a noite. Se os seus filhos aguentarem no primeiro dia a maratona das 10 da manhã às 12 da noite, no segundo dia ou eles não terão paciência para outro parque ou VOCÊ não terá energias para as filas de 30, 50 minutos (com sorte!), manhas, choros…

Deixando os aspectos práticos de lado e entrando na emoção, foi realmente uma viagem inesquecível, onde eu vi uma Disney diferente, mais infantil, ingênua. Os sorrisos e olhares mágicos vinham a cada vez que via o Gus maravilhado com algo ou o pequeno Antonio gargalhando e batendo palminhas para os shows que a gente assistia. Não estávamos com pressa para as atrações mais disputadas pelos grandões, tudo era novidade, os brinquedos mais simples eram revisitados por mim e curtidos como na primeira vez.

As paradas e shows de fogos de Natal são incríveis. São especiais, cheios de detalhes e percebi que numa das paradas os carros que tinham gingerbread man exalavam cherinho de canela e gengibre. Eu diria que a única coisa que pode tirar o brilho do espetáculo de uma viagem nessa época é a quantidade de gente e filas para tudo. Programe-se, agende o que pode ser reservado e curte ao máximo essa overdose de diversão, risadas (alguns choros também, ok?) e estímulos.

E como diria o slogan da Disney para essa época: Let the Memories Begin!