Quando eu era criança fui muito em circo. Mas confesso que com o passar do tempo, não gostava mais de ir. Tinha pena dos animais que se apresentavam e aquilo para mim não tinha graça nenhuma. Por conta disso, eu resisti em levar a Ana Julia num circo aqui na Suíça. Primeiro, pelos mesmos motivos que me fizeram não gostar. Segundo, o preço (nesse quesito eu falarei mais para frente).
Como ela tem 5 anos, achei que seria legal levá-la para conhecer. É um programa de criança e achei melhor que ela tenha suas próprias conclusões sobre o Circo, depois de crescer.
O circo Knie é conhecido como o circo nacional suíço. Mas sua história começa em 1806, quando foi fundado pelo austríaco Friedrich Knie. Só a partir 1919 é que o circo passou a se chamar Circo Nacional Suíço Irmãos Knie. E foi neste mesmo ano também que a família Knie fixou a sede do circo em Rapperswill, cidade banhada pelo lago de Zürich, onde permanece até hoje. Na cidade, o circo tem o Knie Kinder Zoo, o zoológico onde ficam os animais mais novos que ainda não participam das turnês. Ainda não fomos visitar este Zoo, mas está na nossa lista de passeios.
Todos os anos o circo faz sua turnê pelo país. São várias as cidades que eles se apresentam. Nós aproveitamos e fomos assistí-los em Brugg, cidade próxima de Nussbaumen. Os preços variam entre 20 francos e 75 francos. Crianças até 3 anos não pagam, mas não tem direito a cadeira. Nas apresentações feitas à tarde, crianças entre 3 e 12 anos pagam a metade.
As atrações não diferem muito de um circo brasileiro (fiquei sabendo por um leitor que agora os circos não podem mais utilizar animais). Tem os cavalos, elefantes, os cachorros, os trapezistas, as acrobatas chinesas e claro, o tradicional palhaço.
O palhaço fez várias brincadeiras com o pessoal da plateia. E tudo na base dos gestos. Eu que tinha preconceito contra palhaços, confesso que esse eu gostei.
Este dia valeu para tirar um pouco deste meu “trauma” com circo. A Ana Julia adorou e eu pude relembrar minha infância, quando isso tudo era muito divertido para mim também.
Mais informações sobre o circo Knie, clique aqui.
Oi Ana! Confesso que nunca gostei de circo também, alias, sempre odiei palhaços, odeio até hoje. Acho terrivel quando eles começam a entrar no meio da plateia e sempre quero me esconder! Levei o Matteo ano passado no Circo Monti e confesso que achei meio pobrinho, mas pelo menos não tinha animais. Muito bom saber que no Brasil os animais estão proibidos no circo, eles com certeza sofrem levando essa vida itinerante e tendo que fazer espetáculos e obedecer ordens a golpes de chicote. Recomendo a visita ao Knie Zoo em Rapperswil, o contato com os animais é muito proximo, as crianças podem alimentar os elefantes e passear de camelo, entre outras coisas. Da proxima vez que o Knie estiver por aqui vou levar o Matteo e ver se também consigo diminuir um pouco o trauma do circo da minha parte! Beijo
Dani, o Knie não mudou minha visão de circo. Mas confesso que achei divertido boa parte das atracões (tirando aquelas onde o treinador abusou de sua autoridade).
Bom saber que o Zôo deles é legal. Mais um motivo pra gente ir também.
Depois me conta a tua impressão!
Beijos
Oi Ana! Tudo bem? Este fim de semana estava falando com uma amiga que recomendou que olhássemos a programação para ver quando o Knie passaria por Lugano. Eu já tinha esquecido, mas seu post me animou! beijo e ótimo final de férias
Oi Juliana, espero que vc não tenha os mesmo traumas que eu em relação a circo. Mas mesmo assim, vale a visita, né?
Beijos
Boa noite estou maravilhada encantanda e tentando descobrir (assim que sair do circo) do autor(à) da historia desse ano.. Nao importa quel..Ele ou ela, espero dizer pessoalmente “merci beaucoup pour l’opportunité de regarder un très beau, magnifique et sensible spectacle.je peux me tromper mais peut-être que l’auteur de cette histoire a un grand vécu pour raconter la vie’ entao vou continuer procurando aqui se alguem souber..fico grata de me dizer 😉 recomendo muitooo . Perfeito!!