Chegar em Roma é a impressão de fazer parte de um livro de história. Esta cidade me fascina. Ela conta uma história milenar. E é por isso que eu viajo nos meus pensamentos quando estou por lá. (neste momento, um obrigada especial a todos os meus professores e professoras de história!)
Esta foi a segunda vez que fomos na capital italiana. Minha mãe, como boa descendente de italianos, queria conhecer o Vaticano. Foi um prazer levar meus pais lá. Sentiram-se em casa realmente.
Tirando o fato do calor que não nos deu folga (pegamos temperatura de 42 graus), aproveitamos bastante. Ficamos somente dois dias completos na cidade. Por isso, optamos por ir nos pontos turísticos com aqueles ônibus de dois andares. Escolhemos o que tinha a parte superior coberta, já que o sol batendo direto na gente iria ser complicado. Na fila (direto no sol), esperando pelo ônibus, os vendedores ambulantes nos bombardeavam com água gelada, chapéu, sombrinha…mas era só a polícia aparecer que eles saiam correndo. Uma bobagem na verdade, porque é só a polícia sair de perto que eles voltam a assediar os turistas.
No segundo dia fomos para o Vaticano. Ainda bem que o dia amanheceu nublado. Ajudou bastante na hora de encarar a fila para entrar na Basílica de São Pedro. Aqui eu deixo um aviso para quem quiser entrar lá. Eu sabia que de bermuda, saia, shorts não entrava de jeito nenhum. Por isso, mesmo quente prá caramba, fomos todos de calça jeans e blusa fechada. Maaaaaaaaaaas minha blusa era cavada. Isto é, não tinha manga. Teoricamente meus ombros estava “praticamente” nus. E foi justamente por isso que quase não entro na Basílica. Na hora enjambrei. Peguei um shorts e uma blusa da minha filha, que eu tinha levado se ela precisasse, coloquei em cada ombro (olhem a situação) e lá fui eu. Mas vocês não imaginam o quanto de mulheres que compraram lenços dos vendedores próximos dali para cobrir os braços e pernas.
Depois do passeio fomos para o hotel e aproveitamos a piscina. Ninguém é de ferro!!
Outra informação para quem quer ir de carro para Roma, procurem um hotel longe do centro. O nosso tinha transfer gratuito até a estação de metrô mais próxima. Isso facilitou bastante. Entrar de carro na cidade é tranquilo. Mas o centro histórico não permite a circulação de carros particulares que não estejam credenciados pela prefeitura.
E sugiro nunca irem em julho e agosto para Roma. Realmente é muito quente. Eu com criança e dois idosos (se meus pais lerem isso, me deserdam) foi complicado. Minha filha de 3 anos “ganhou” uma diarréia de presente. Isso que tomávamos água direto para não desidratar. Mas quem puder ir em outra época, creio que vá aproveitar mais. Outra coisa que preciso mencionar é sobre o metrô. Como iríamos utilizá-lo procurei informações sobre as linhas e descobri que o trajeto da estação central até o Vaticano estaria fechado no sábado. A notícia boa é que no domingo, quando fomos na Piazza São Pedro, tudo estava funcionando normalmente. Portanto, saber as condições do transporte que irá utilizar é muito importante antes da viagem.
Os tickets para o metrô são vendidos em vários lugares além da estação. Você pode encontrar em bancas de revistas, tabacarias. Até no nosso hotel eles vendiam, o que facilitou para nós também.
Informações:
– Hotel que ficamos, clique aqui
– Metrô de Roma, clique aqui
Hahahahaha, dois idosos, hahaha!!! Seus pais são muito mais jovens que alguns adolescentes que vejo por aí!!!
Excelente dica essa de nos precavermos sobre as roupas que usamos para adentrar a Basílica de São Pedro; não sabia disso!!
Beijooo, Carolina Bette Toniolo Bolzon.
Carol….se a mãe lê que eu chamei ela de idosa, ela me mata…hahahah
Pois é…por pouco eu não fiquei do lado de fora da igreja!!!!
Beijão
Não se preocupe; não vou contar a ela e nem aos meus pais, que ‘volta e meia’ estão conversando com o povo de Santa Maria!! Mas que foi engraçado, foi!!
hahaha obrigada pela “ajuda”!!!
Que calor einh…????? Melhor ir em janeiro então…..Bjoossssssss……Mto legal os dois post sobre a Italia….Mais bjos
beeeem melhor janeiro….hahahah Beijos
Oi amiga, muito legal teu post. E informativo pra quem pretende ir pra lá.
Realmente, nunca mais vou visitar a Itália no verão. Fomos a Bologna em julho de 2009 e quase morremos de calor, com o Victor e a Malin pequenos. Queremos muito conhecer Roma, mas acho que vamos por setembro, só não sei qual ano ainda 🙂
Bjão
Mel…minha colega de alemão, que é de Roma, tinha me falado para eu não levar de jeito nenhum meus pais para lá em julho. Que eles poderiam passar mal de tão quente. Mas que agosto já seria melhor!!! hahahah imagina como é julho, se agosto aquilo parecia o Saara!!!! Beijos
Roma não é só história. É preciso falar também da hospitalidade. Alías toda a Italia é composta por pessoas divertidíssimas, festeiras e descontraídas, optimistas, de praias e lugares maravilhosos, festas excelentes, comidas deliciosas.
Concordo contigo Alcinda quando se diz que na Itália as pessoas são descontraídas. Mas como em todo lugar, sempre tem alguém que atende turista com cara de poucos amigos. A funcionária do hotel de Roma, onde ficamos, era uma. Ainda bem que estas pessoas são a minoria.
Em relação a comida, tenho amigos que não gostaram. É que a comparação com os restaurantes italianos no Brasil acaba sendo inevitável. E isso frustra um pouco quem acha que vai encontrar pizzas com borda ou com uma massa mais grossa.
Mas resumindo, não tenho do que me queixar da Itália. Me trouxe bons momentos, com certeza!
Olá,
pesquisando sobre roma,encontrei seu blog.
estou indo para roma no final de agosto dia 26,sera que vou pegar este calorao???
obrigada
Oi Juliana, realmente não sei te afirmar se vc passará por este calorão. Já dizia a minha avó: “quer mentir, fala no tempo!”
Sei que julho é bem quente. Mas agosto, segundo minha amiga italiana, fica mais ameno o calor.
Boa sorte para vc e vá preparada!
Abraços,