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Um dia em Heidelberg, Alemanha

Recebemos a visita da minha prima Elizandra e do marido dela, André, e fomos passear com eles na Alemanha. Escolhemos Heidelberg porque meu marido já tinha passado por lá e disse que havia um castelo muito bonito para visitarmos. Confesso que Heidelberg não estava na minha lista de cidades que queria ir na Alemanha, mas me surpreendi com a beleza do lugar.

Com minha prima Elizandra. Foto: Andre Langaro
Com minha prima Elizandra.
Foto: Andre Langaro

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Banhada pelo rio Neckar, a cidade foi fundada no século 13 e nela está a universidade mais antiga do país, criada em 1386. Com uma população de 150 mil habitantes, Heidelberg tem 70% de espaço verde. Isso deixa a cidade mais encantadora. Heidelberg também foi uma das poucas cidades da Alemanha que permaneceu praticamente intacta durante a Segunda Guerra Mundial.

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Visitamos o Heidelberger Schloss (Castelo de Heidelberg), que fica numa região (Königstuhl) de vista privilegiada para o rio Neckar. A construção do castelo foi finalizada no século 14. Mas no século 17, por causa da Guerra dos Trinta Anos e da Guerra de Sucessão do Palatino, o Heidelberger Schloss foi atingido por tropas francesas. Após várias tentativas, as tropas conseguiram explodir as paredes do castelo. Por conta disso, o lugar que tinha sido construído para ser residência dos condes eleitores do Palatinado, estava fortemente danificado: Assim, no século 18 os eleitores perderam o interesse no castelo e mudaram a sua residência para Mannheim (cidade a 18km de Heidelberg).

Entrada do castelo.
Entrada do castelo.
Jardim do Castelo.
Jardim do Castelo.

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Vista da cidade da estação Molkenkur, do alto da colina do Castelo.
Vista da cidade da estação Molkenkur, do alto da colina do Castelo.

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Heidelberger Schloss iluminado durante a noite. Foto: Andre Langaro
Heidelberger Schloss iluminado durante a noite.
Foto: Andre Langaro

Para subir no castelo você pode ir de trem. Com ticket do trem você pode entrar no castelo, no Museu da Farmácia alemã (que fica dentro do castelo) e subir até o alto da colina Königstuhl, que fica a 549,8m acima do nível do mar e 437,8m acima da cidade. Entre a estação do castelo e a Königstuhl está a estação Molkentur. Nela a gente troca de trem e entra no modelo antigo. Este trem (Heidelberger Bergbahnen) começou a funcionar em 1890. Entre 2004 e 2005 a parte mais nova dele foi reaberta ao público. Quem estiver mais disposto, pode subir pela escadaria do Kornmarkt (de onde sai o trem) até o castelo.

Estação do castelo.
Estação do castelo.
Foto: Andre Langaro
Foto: Andre Langaro
Foto: Andre Langaro
Foto: Andre Langaro
Foto: Andre Langaro
Foto: Andre Langaro

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Estação Königstuhl.
Estação Königstuhl.
Descendo as escadas que levam do Kornmarkt até o castelo. Foto: Andre Langaro
Descendo as escadas que levam do Kornmarkt até o castelo.
Foto: Andre Langaro

Os tickets são vendidos para ida ou ida e volta. Crianças até 5 anos não pagam.

TICKET INDIVIDUAL Ida ou volta Ida e Volta
Adulto 9,00 Euros 12,00 Euros
Criança 6,50 Euros 10,00 Euro

 

FAMÍLIAS Ida ou volta Ida e Volta
2 adultos, 1 criança 22,00 Euros
2 adultos, 2 crianças 28,00 Euros
2 adultos, 3 crianças 34,00 Euros

 

Outro lugar que visitamos foi a Heiliggeistkirche (Igreja do Espírito Santo). Localizada na parte antiga da cidade, ela foi construída entre 1344-1441 e sua torre em 1544. Sendo a maior igreja gótica da região, por 230 anos foi dividida entre católicos e protestantes, sendo períodos denominada de uma religião e depois da outra. Mas desde 1936, a Igreja do Espírito Santo é uma igreja protestante.

Heiliggeistkirche (Igreja do Espírito Santo).
Heiliggeistkirche (Igreja do Espírito Santo).

Na parte antiga da cidade também está a Alte Brücke (ponte velha), que foi construída no século 18. Em 29 de março de 1945, os soldados alemães explodiram a ponte. Sua reconstrução começou em 14 de março de 1946 e em julho de 1947 foi a reinauguração.

Na Alte Brücke. Foto: Andre Langaro
Na Alte Brücke.
Foto: Andre Langaro

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Na Alte Brücke (ponte antiga).
Na Alte Brücke (ponte antiga).
Heidelberger Schloss ao fundo. Foto: Andre Langaro
Heidelberger Schloss ao fundo.
Foto: Andre Langaro

Na cabeceira da ponte está a estátua Brückenaffe (macaco da ponte). Ela é uma escultura de bronze e foi erguida em 1979. Na idade média, o macaco era considerado pela simbologia cristã um símbolo de feiúra, falta de vergonha e vaidade. Suas costas simboliza a feiúra. O espelho, que ele segura na mão esquerda, simboliza a vaidade. Com a mão direita ele mostra o dedo indicador e do dedo mínimo (não tirei foto deste lado da estátua), o que significa evitar o mau-olhado.
Por conta disso, dizem que quem tocar no espelho da estátua terá prosperidade. Quem passar a mão sobre os dedos estendidos da mão direita, voltará a Heidelberg.

O Brückenaffe (Macaco da Ponte).
O Brückenaffe (Macaco da Ponte).

 

Encerramos o dia no restaurante Kulturbrauerei Heidelberg, que também é uma cervejaria. Muito boa a comida e o atendimento. E o lugar é lindo!

Restaurante Kulturbrauerei
Restaurante Kulturbrauerei
Restaurante Kulturbrauerei
Restaurante Kulturbrauerei
Restaurante Kulturbrauerei Foto: Andre Langaro
Restaurante Kulturbrauerei
Foto: Andre Langaro
Foto: Andre Langaro
Foto: Andre Langaro
Foto: Andre Langaro
Foto: Andre Langaro

 

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