Este post foi sugerido pela leitora Tania, que também mora na Suíça, e eu achei muito interessante o assunto.
A gente está acostumado a ouvir, ler e saber sobre a violência contra a mulher, contra a criança, partindo de um homem. Mas e quando a violência for por parte da mãe contra o filho e o pai do seu filho?
Foi por causa da violência doméstica sofrida por homens que foi criado um abrigo (em 2009) para recebê-los, juntamente com seus filhos. O Zwüschehalt, é o primeiro abrigo para homens, vítimas de violência, na Suíça. Ele está localizado na cidade de Brugg, no cantão de Aargau. Nos três primeiros anos, o ZwüscheHalt recebeu um total de 64 pessoas (entre homens e crianças) em busca de refúgio de mulheres violentas, parceiras ou mães. Segundo o site do abrigo, uma em cada quatro vítimas de violência doméstica é do sexo masculino .
Em outubro de 2013 o abrigo recebeu uma autorização cantonal. Isto é, a partir de agora dez pessoas podem ser assistidas simultaneamente. Esta autorização também permite acordos com centros de assistência psicológica e jurídica no atendimento às vítimas.
A ideia não é manter pais e filhos por um longo tempo nesta casa. Além de tratar o emocional dos envolvidos e das questões sobre a separação do casal, o abrigo ajuda na busca por um novo lugar. O foco principal é o suporte e mostrar que existem outros casos iguais ou semelhantes e que é possível voltar a viver em paz.
Para quem quiser ajudar, é possível contribuir com valor em dinheiro para o abrigo. No site você encontra mais informações sobre isso.
A reportagem sobre o abrigo está aqui (em alemão).
O site do ZwüscheHalt está aqui.(em alemão)
Isso pra mim é uma super curiosidade. Nunca tinha ouvido falar em abrigo para homens. Acho que a minha surpresa é por conta de que ficamos meio condicionados que a violência doméstica é praticada somente contra mulheres e crianças. Agora fiquei curiosa, será que aqui na Suécia também tem isso? Irei pesquisar!
Beijos e parabéns por compartilhar um post interessante como esse.
Também achei algo bem diferente Vânia. Tanto se fala da mulher ser o sexo frágil, mas neste caso a situação se inverte. Depois quero saber se tem também na Suécia.
Beijos,
Que curioso e interessante ao mesmo tempo! Nunca ouvi falar disso antes. Super legal esse post, Ana!
bjo
Eu também nunca tinha ouvido falar nisso. Nem em outro país que tenha feito algo parecido.
Beijos
oi ana <3
vou te acompanhar, amei aqui s2
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