Hoje a Sabrina irá contar como foi a viagem dela e do Mauro (que também já colaborou com post) para Abu Dhabi e Dubai, agora em dezembro. A Sabrina é namorada do Mauro. Este casal é muito simpático e foi um grande prazer conhecê-los.
Então estamos de volta de Abu Dhabi! Que viagem fantástica! O Mauro e eu fomos realmente na cara e coragem, sem pacote turístico nenhum, e sem muita informação sobre Abu Dhabi ou Dubai a não ser aquelas tiradas de alguns blogs ou conferidas com amigos que já tinham passado por lá. O Google é uma tristeza. Não sei se é coisa do governo deles lá mas não se consegue a distância de nada e os mapas estão errados. Juntamos a vontade de assistir o Fifa World Cup e a curiosidade (principalmente minha) de conhecer um país árabe. No nosso primeiro dia saímos e fomos caminhando em direção ao Estádio Mohammed Bin Zayed, e já tivemos nossa primeira experiência engraçada: todos os taxistas que passavam buzinavam para a gente, oferecendo o serviço até que entendemos que não tinha ninguém mais de turista lá caminhando, a não ser nós. Quem vai para lá não se aventura a caminhar por causa do calor (apesar de inverno, estava uns 25 graus e o sol muito quente) e também porque é tudo muito longe. Mas conseguimos achar o estádio, mesmo sem mapa (aviso para futuros viajantes, se querem achar um mapa de Abu Dhabi procurem nas bancas de revista quando chegarem ao aeroporto, pois é só lá que vão achar). Enquanto caminhávamos a sensação de ser um ET caminhava conosco, pois todos olhavam para nós. Talvez por estarmos ambos usando a camiseta do Inter, mas provavelmente porque tínhamos um biótipo físico diferente. Falando nisso, muitos comentam sobre a questão da mulher ter de sair com o cabelo escondido, ou de não usar roupas apertadas. Lá vimos mulheres com as vestimentas árabes, mas também vimos muitas orientais de jeans e camiseta, e ocidentais vestidas normalmente. Nenhuma com roupas muito curtas é verdade, mas nada fora do normal. Os homens olham bastante para mulheres que usam roupa normal e cabelo solto, então é melhor se acostumar desde o início a ser uma atração hehehehe!
Visitamos a maior mesquita do Sheik Zayed, uma das maiores do mundo. Um lugar muito bonito mesmo, impressionante. Eles oferecem vestimentas apropriadas tanto para mulheres (obrigatório) e para homens (obrigatório para quem estiver de bermuda), e também visitas guiadas, tudo grátis. Aprendemos um pouco sobre a religião e os costumes religiosos, os guias falavam um inglês bem claro. A mesquita é bem longe do centro, mas dá para chegar de transporte urbano, usando a linha 54, que custa 1 DHS (1 Dirham= 50 centavos de Real).
O transporte urbano é outra coisa interessante, é só levar uma moeda e colocar no “cofrinho” do motorista, e os homens devem sentar na parte e trás e as mulheres na parte da frente. A maior parte dos usuários era indiano ou paquistanês (apenas 10% da população em Abu Dhabi é local, o resto vem de outros países). Também usamos ônibus urbano para chegar ao Marina Mall, um shopping muito bonito e construído suntuosamente perto do mar. Para quem gosta de shopping Abu Dhabi e Dubai têm vários e os preços são muito bons, e pra nós ainda melhor, pois se divide tudo por 2. Lá perto do Marina Mall descobrimos um lugarzinho muito interessante em termos de cultura, o Heritage Village, que é uma réplica de uma vila beduína. Com entrada grátis, eles mostram as tendas usadas pelos beduínos, tem um mini souk (mercado típico) lá dentro, e também um camelo e alguns animais típicos que eles usavam para sobreviver. Um lugar em que não se passa mais de 1 hora, mas bem interessante culturalmente.
Antes eu mencionei os taxistas, então vale a pena comentar: os taxistas não sabem de nada lá, é raro pegar um que saiba o que está fazendo. Eles já falam um inglês meio precário (isso até compreensível), mas quando usávamos o táxi para ir ao hotel por exemplo, tínhamos sempre que ensinar em que rua do centro o hotel estava. Tá certo que não estávamos em hotel 5 estrelas, mas o hotel era mais central impossível. O jeito é pegar um mapinha do Big Bus, aqueles ônibus que fazem passeio turístico, e apontar pro motorista mais ou menos o lugar que se quer visitar. Se usar um mapa real, melhor ainda. Falando em Big Bus, tem essa opção em Abu Dhabi (que na nossa opinião custa muito caro, 120 DHS por dia por pessoa. Vale mais a pena fazer os trajetos de táxi) e em Dubai. Em Dubai tivemos que apelar para este modo de transporte, pois tivemos apenas um dia para visitar. Aí tem duas linhas em Dubai, a azul, que passa pelo Burj Al-Arab, o famoso hotel 7 estrelas em forma de barco à vela, e pelos shoppings mais famosos como o Mall of the Emirates (aquele que tem uma pista de esqui dentro do shopping, mas sinceramente além disso não tem nada de especial) e o Dubai Mall (este não tivemos tempo de ver). Esta linha também passa pela praia e pelo Jumeira Beach Hotel, onde se pode tirar muitas fotos do hotel e aproveitar um mini-souk lá dentro, lindíssimo. Não paramos nas praias, mas tinha gente de biquini e shorts lá, bem normal. Aliás, Dubai pareceu mais ocidental mesmo. Lá vimos mais gente típica na parte velha da cidade. Que é onde a linha vermelha do Big Bus passa, e também passando pelo Gold Souk (mercado do ouro), pelo Old Souk (onde eu, que adoro tecidos, fiz a festa e comprei tudo que vi pela frente hahahaha) e pelo Dubai Museum (infelizmente não tivemos tempo de ir lá, mas deve ser bem interessante. E quem compra o ticket do Big Bus tem acesso grátis).
Aliás, o transporte de Dubai pra Abu Dhabi foi tão boooommmm! Heheheh Fomos de ônibus urbano (que custa 15 DHS e leva duas horas para chegar, mas tem um a cada 20 minutos, bem tranqüilo). A ida foi normal, mas a volta… chegamos na rodoviária (que mais parecia um depósito de gente e de galinhas)e tinha uma fila gigantesca. E ninguém sabia dizer se aquela era a fila pra quem já tinha bilhete ou não (nosso caso). Ali chegavam os ônibus e o pessoal se atirava e saía da fila pra tentar entrar. Tivemos sorte, depois de perguntar para 200 pessoas e ir de uma fila para outra que nem uns patetas, de estar perto de um dos caras que “organizam” a entrada nos ônibus. Acho que ele viu que éramos turistas e não quis fazer feio, e botou a gente para dentro heheheh. Aí o motorista não nos deixou pagar na hora da entrada, mas parou o ônibus no meio do caminho pra vender os tickets. Vai entender…
Mas no geral, as pessoas foram todas muito amigáveis, tentando sempre dar informação, na medida do possível. Sinceramente, Abu Dhabi e Dubai são lugares para se visitar mais pelo contraste cultural com o nosso estilo de vida, e para admirar as maravilhas arquitetônicas dos hotéis, mas muito pouco para se conhecer história (as mesquitas e hotéis e prédios são muito recentes). Mas eu adorei, óbvio!
E aí Ana? Bateu vontade de se bandiar pros “Oriente” alguma “hora dessas”? Nossa, deve ser quase como ir para outro planeta, muito diferente visual e culturalmente. Bom, eu imagino que estando aí na Suíça, existasm tb outras tantas oportunidades de lugares legais para conhecer e visitar…
Bjins!
Pri…sabe que Dubai é um dos lugares que a gente quer visitar. Na verdade os posts da Sabri e do Mauro são tudo com segundas intenções….hahaha Na verdade tem um mooooonte de lugares que eu quero ir….aos poucos vamos visitando.